Ilustração para camisa do bloco infantil Muriçoquinhas. Bloco derivado das Muriçocas do Miramar para crianças curtirem o carnaval.
Um comentário:
Anônimo
disse...
Prezado Ricardo Jaime,
Acompanhei ontem, pela avenida Epitácio Pessoa, a versão infantil do bloco, as Muriçoquinhas do Miramar e, infelizmente, não trago boas impressões. Primeiro, o (único) trio elétrico que carreou o bloco sequer tocou músicas carnavalescas. Segundo, o samba de uma nota só que ensaiaram concentrou-se quase totalmente em um ritmo axeísta, nitidamente voltado para um público adulto. Terceiro, houve uma repetição enfadonha de batidas desconexas que perdurou por quase toda a passagem do trio. Quarto, em vários momentos, o som (instrumental) ecoou em playback. Quinto, o grupo não sabia cantar e tocar qualquer música, marchinha, ritmo de carnaval original (inclua-se aí, as tentativas de músicas infantis) e quando o fazia, desconhecia a letra além de desafinar em vários acordes (nem é preciso dizer que o hino das Muriçocas foi um dos que mais sofreu). Sexto, a essa altura, percebendo a enrolação, pais e mães e demais presentes, como era de se esperar, começaram a vaiar, gesticular negativamente (indicador para baixo) e a exigir músicas de carnaval/frevo. Sétimo, sem ter o que fazer, o trio ensaiou acordes capengas e, não conseguindo tocar/cantar o que a platéia pedia, adotaram (à exceção de 1 ou 2 tocadores, mais o vocalista) o comportamento anti-profissional de dar às costas ao público daí por diante. Em resumo: o único lugar que estes tocadores não deveriam estar se apresentando seria em um bloco de carnaval voltado para o público infantil. O pessoense, os turistas e visitantes, as Muriçocas, os pais e mães e, principalmente, as Muriçoquinhas ali presentes mereceriam – e merecem – algo muito melhor! Abraços!
Um comentário:
Prezado Ricardo Jaime,
Acompanhei ontem, pela avenida Epitácio Pessoa, a versão infantil do bloco, as Muriçoquinhas do Miramar e, infelizmente, não trago boas impressões.
Primeiro, o (único) trio elétrico que carreou o bloco sequer tocou músicas carnavalescas.
Segundo, o samba de uma nota só que ensaiaram concentrou-se quase totalmente em um ritmo axeísta, nitidamente voltado para um público adulto.
Terceiro, houve uma repetição enfadonha de batidas desconexas que perdurou por quase toda a passagem do trio.
Quarto, em vários momentos, o som (instrumental) ecoou em playback.
Quinto, o grupo não sabia cantar e tocar qualquer música, marchinha, ritmo de carnaval original (inclua-se aí, as tentativas de músicas infantis) e quando o fazia, desconhecia a letra além de desafinar em vários acordes (nem é preciso dizer que o hino das Muriçocas foi um dos que mais sofreu).
Sexto, a essa altura, percebendo a enrolação, pais e mães e demais presentes, como era de se esperar, começaram a vaiar, gesticular negativamente (indicador para baixo) e a exigir músicas de carnaval/frevo.
Sétimo, sem ter o que fazer, o trio ensaiou acordes capengas e, não conseguindo tocar/cantar o que a platéia pedia, adotaram (à exceção de 1 ou 2 tocadores, mais o vocalista) o comportamento anti-profissional de dar às costas ao público daí por diante.
Em resumo: o único lugar que estes tocadores não deveriam estar se apresentando seria em um bloco de carnaval voltado para o público infantil.
O pessoense, os turistas e visitantes, as Muriçocas, os pais e mães e, principalmente, as Muriçoquinhas ali presentes mereceriam – e merecem – algo muito melhor!
Abraços!
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